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NO MEU TEMPO ...

NO MEU TEMPO ...

No meu tempo...

                                             Luiz Marins

 

Conheço jovens de 80 anos e velhos de 20. Conheço pessoas que deixaram de viver o hoje e passam horas e dias lembrando de um passado sem volta. São pessoas que dizem "no meu tempo..." e aí desenrolam um rosário de lamúrias sobre os tempos atuais. Tudo lhes parece um balaio de erros, um oceano de maldades, um mundo de perdição.

Vivendo um tempo que não mais existe, essas pessoas tristes, entristecem a própria existência e a dos que com elas têm o dissabor de conviver. Até na empresa há os que só se lembram de antigos presidentes, ex-diretores, pretéritos gerentes a quem tecem elogios sem fim. O tempo apagou de suas memórias tudo de errado que os antigos tenham feito. Eram como deuses gregos, perfeitos em quase tudo. Aos dirigentes atuais, só palavras àcidas, pesados comentários, implicáveis julgamentos.

Conheço pessoas assim. Morreram e esqueceram-se de nos deixar.

Viver o passado é matar o presente. É cegar os olhos à beleza que cada novo dia nos traz sob a forma ora de desafios, ora de espantos, ora de prantos. Viver o passado é como não viver. É querer enganar-se perpetuando um tempo doce, adoçado com o mel da ilusão.

Pense se você não é dos que se desviam do hoje, do aqui e do agora. Pense se você não está depondo as armas quando deveria justamente carregá-las com a pólvora do entusiasmo e da paixão. Pense se você não está perdendo a vontade de aprender, de cooperar, de fazer a sua parte por um mundo melhor.

Conheço jovens de 80 anos e velhos de 20.

E VOCÊ? PENSE NISSO. SUCESSO!